domingo, 3 de fevereiro de 2013
Na minha barricada
Sento-me na minha apatia e resigno-me.
Tento o senso: é razoável.
É uma impossibilidade... e castigo-me.
Preciso de saber,
Não quero minimamente saber.
Preciso ouvir,
Não quero minimamente ouvir.
E se a minha perseguição acalma em largos momentos,
Sitio-me na minha bancada, largada em meus intentos.
A vida é pacata e letárgica.
O mundo é de uma simplicidade material.
Sem nenhum passo de mágica,
A inexistência de vida é a vida ideal.
E da minha barricada, recaio lentamente em teus passos.
Como eles serão e o que simbolizam.
Falo-te no senso comum de uma criação de laços...
... Não! E teus passos de medo frisam:
O que da letargia parecia acabado.
Triste sina a de um coração rebentado:
Que por tantos buracos escancarado,
Nos parece cheio de certezas
E depois cheio de seus opostos.
E as belezas do passado, e as lágrimas, e os gritos a postos.
E larguem-me ao vento!
E soltem-me!
E dotem-me de novo intento!
E façam bofetadas largas de nova vida,
Me rebentarem a boca!
Me fecharem a ferida!
E que se acerque de mim nova existência,
E me deflagre a rotina de um novo estampado.
Me dilacere de um novo cheiro, de uma nova essência...
De um novo mundo, com mesmo ou melhor significado.
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