quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O amor faz-nos parecer crianças

O amor faz-nos parecer crianças.

Para Pessoa são o melhor do mundo,

Nesta linha segue o que penso

E a criança está sempre cá, no fundo.

 

O amor faz-nos parecer crianças.

Em todas as suas traquinices, loucuras e danças.

No jogo da macaca, nas diabruras e no berlinde,

Sempre á procura que o tempo não finde.

 

É o amor que nos magoa e nos trás lágrimas…

É ser criança que nos magoa quando caímos…

Os dois termos colam-se e arrepiam em extremos,

Quando reflectimos, quando paramos em nós e nos mantemos

Na fronteira de três lados: da razão, do sentimento e da pura emoção.

Da mesma maneira, ao sermos pensados onde impera a protecção.

 

Porque a vida se resume a uma aparente infância mais racional,

Onde no fundo, nos sentimos, pensamos e agimos como adulto normal.

Onde no fundo retratamos a criança em estado meramente interior,

E onde o amor… nos faz parecer crianças.

terça-feira, 28 de julho de 2009

No one but you

I Love the way you laugh...

The way that your eyes shine like diamonds.

The way that you talk, the way that you walk...

The way that you smile, the way your heart touch me for a while...


Running from the eternal days alone...

Running to you...

Because every little time without you, suffocates me 

And makes me sad, alone and nothing even no-one can change that...


'Cause I feel empty... I feel weak.

I want the twister of happiness, the storm of joy, the rain of such a great smile

That you gave me... and allow me, and bring me...


Lucky... is what I feel to know that I have you...

"Miss, is such a great honor" 

Now I laugh, but you can be sure: is true.

And you can be sure that my heart has an owner...


You. You. You.

I want no one but you...


 

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O mais romântico...

Sem mais nem menos,

Mais nas nuvens que em outro lugar...

Num olhar que se torna secreto

Escondido no meu eterno amar. 


Se por ela choro, 

Por ela riu, 

Por ela subo montanhas imaginárias,

Corro rios de lágrimas e inesperados mares de sorrisos.

Então por ela sinto,

Por ela ando, desço aos vales mais profundos,

Canto, danço, salto e pulo, 

A cada suspiro me entrego e a cada beijo me sumo.


Sumo, no que me sustém, e no que me guia. 

Na única coisa para que vivo, e sem a qual ja não vivo. 

Tal como esta repetição, marca na minha cabeça e no meu coração,

O teu olhar que não me esqueço, e a textura da tua mão.

O teu olhar que não tem preço, e os lábios que me entregam á paixão.


Se é demais o apego, desculpa mas não sei parar. 

Se é demais querer nunca haver distâncias, desculpa mas não sei estar longe. 

Se é demais querer um lar - e se um lar é onde nos sentimos bem - desculpa mas o meu lar és tu.

Porque se em ti não paro de pensar, é porque quero descobrir coisas novas em ti,

Porque não paro de me apaixonar (segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses...)

Só a ti quero amar, na imensidão dos dias, e que contigo perto acabam num olhar. 


 

quarta-feira, 27 de maio de 2009

The Preface

"The artist is the creator of beautiful things

To reveal art and conceal the artist is art's aim.

The critic is he who can translate into another manner or a new material his impression of beutiful things.

The Highest, the lowest, form of criticism is a mode of autobiography

Those who find ugly meanings in beautiful things are corrupt without being charming. This is a fault.

Those  who find beautiful meanings in beautiful things are the cultivated. For these there is hope.

They are the elect to whom beautiful things mean only Beauty

There is no such thing as a moral or an immoral book.

Books are well written, or badly written. That's all."

Prefácio de "Picture of Dorian Gray" by Oscar Wilde

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Música

Velha terapia para os desprendidos,

Velha terapia para os apaixonados,

Velha terapia para os corações feridos,

Uma sempre nova para enamorados...

Cura lágrimas, e fá-las correr...

Trás a saudade e une duas bocas...

Respira alegria, e faz sofrer...

Cantamos em nós, ou gritamos até as vozes ficarem roucas.

É ela que nos guia no desespero 

Nos encontra num caminho, e nos resgata

Pela via da salvação irreal, 

Deixando-nos depois cair na pura realidade que nos mata.

É ela que nos faz dançar quando estamos sós,

Por entre gritos, olhos fechados e pulsares 

Incontrolados, por entre cantares desgarrados

E loucuras transversais...

São maneiras de me lembrar dela, 

De matar saudades até não me deter mais...

De agarrar o que sinto e medir 

Numa régua infinita, Fazendo-me sorrir

Até que a vida mo permita...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Chocar contra ti

Como se pode amar tanto alguém?

Como se pode nunca se ter amado assim ninguém?

Não quero nem de longe nem de perto

A resposta. Entendo que esse simples facto

Cortaria o suspirar de um alternado sistema ventricular,

Mais fundo que o bísturi para o cortar.

Muralha mais firme que pedra,

Cortina mais firme que ferro,

Minério mais firme que aço...

Porque em tudo o que faço, só erro perante a quebra...

Só quando surge o medo

Da perda, e parto em busca do degredo,

De estalar o segredo,

Que tenho de te amar...

Que nunca te senti degradar,

Pelo contrário, cresce

Floresce

Intensifica, Cria e Mistifica,

Como a Quimera que busca a realidade,

Numa harmonia rica buscando frontalidade, entre o meu,

O teu, os nossos,

Em tudo um,

Em tudo nenhum acabado.

Aqui,

Sorver um coro de sentimentos, de um dueto inesperado

Do chocar contra ti...