quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O amor faz-nos parecer crianças

O amor faz-nos parecer crianças.

Para Pessoa são o melhor do mundo,

Nesta linha segue o que penso

E a criança está sempre cá, no fundo.

 

O amor faz-nos parecer crianças.

Em todas as suas traquinices, loucuras e danças.

No jogo da macaca, nas diabruras e no berlinde,

Sempre á procura que o tempo não finde.

 

É o amor que nos magoa e nos trás lágrimas…

É ser criança que nos magoa quando caímos…

Os dois termos colam-se e arrepiam em extremos,

Quando reflectimos, quando paramos em nós e nos mantemos

Na fronteira de três lados: da razão, do sentimento e da pura emoção.

Da mesma maneira, ao sermos pensados onde impera a protecção.

 

Porque a vida se resume a uma aparente infância mais racional,

Onde no fundo, nos sentimos, pensamos e agimos como adulto normal.

Onde no fundo retratamos a criança em estado meramente interior,

E onde o amor… nos faz parecer crianças.