Perco a cabeça perante tamanha fraqueza.
Num tão grande momento,
Ganhando teimosia em firmeza.
E o coração de mãos atadas, atento...
Reza a todos os santos,
Deixando de lado o orgulho,
Pensamentos organizados... Tantos!
Sentindo-se como um monte de entulho...
Era uma vez a história
De um amor correspondido,
Perdido de glória,
Simplesmente porque não é querido.
Dando lugar ao sentido lato:
O amor é para os fortes.
Difícil de agradar com duração, é um facto.
Preferível a paixão que provoca menos "mortes".
Era uma vez uma história
De um amor que por ter longa memória,
É escorraçado, banido, deitado fora...
É despedaçado, dividido, mandado embora...
Fosse simples assim,
E já nem o teria.
Por tratares assim,
Como que ganhando alergia.
Mas não!
Incomoda e não nos larga, pois então!
Teima em percorrer-te as veias
Ar quente em noite de Verão.
Prende-se com teias.
Não ligas, "Outros mundos virão."
Deitar fora sentimentos recíprocos,
De tão grande vitalidade,
Só criará amantes críticos,
Percebendo o amor sentido na realidade.
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