sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

E então os olhos abrem...



Por vezes adormeço num suave respirar, sem sequer me passares pelo pensamento.
As pálpebras caem e fecham-se num sono profundo e tu nem sequer me passas pelos olhos numa recordação.
Os pensamentos são telegráficos e lá fora a vida corre.
E caio nas garras de um sonho. Um sonho repetido, não na forma, não no processo... Mas na temática.
Um sonho que começa não sei onde, não sei quando, em que te assumes livre, sofredora, errada...

Segredo-te que terei de organizar em mim tudo o que me passaste. Que terá de acontecer com a calma de um oceano e com a transparência no sentimento digna de uma nascente inexplorada.

E então os olhos abrem. E então sigo a luz do candeeiro esbarrada na parede, mostrando que nada mais será senão ele próprio. E então quero adormecer de novo. E então que o mesmo seja eterno. Porque a realidade, parece demasiado fugaz.
 

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