segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Urge o Sentir!
Reino das trevas em cristal,
Onde ventanias provocam vendaval,
Lavas mórbidas exultantes,
Oh trevas retumbantes,
Onde largos olhos se transformam sem aval,
Onde corações se desconhecem imensos, logo errantes.
És tu raio-de-sol que amanhece meu dia,
Quem me desperta para mais dor,
Mais sofrimento e agonia.
És tu, lua-cheia,
Quem me leva em recordações e Pedidos!
Numa música tão cara, arrancada de semi-colcheia.
Vem... Dá a mão.
Olha, Sente, escuta dentro com atenção.
Laço, vem um nó que não pode ser desperdiçado,
É que se perde a vida não no tempo,
Mas no desperdício de um sentimento.
De uma razão largada ao requinte do errado.
No particular e no geral,
Nestes tempos... Pensar é tudo e a Razão é Deus.
O abstracto do sentido é ignorado.
Urge o SENTIR! Ridicularizado.
Um fenómeno mundial,
Em que (sozinho) o estúpido e idolatrado Raciocínio toma posse do sentimental.
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