sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ninguém te Mandou Cortar a Minha Calma

Tens a tarefa incontestável de me provocar.
Apontas-te a mim,
Tens a tarefa ingrata de me encontrar.
Nisto é assim.

Ninguém te mandou cortar a minha calma,
Nem a minha pausada vida linear.
Ninguém te mandou entrar na minha alma,
Nem nos meus sonhos a recriar.

Descobrirás que sou mais do que isto.
Descobrirei que és aquilo que preciso.
Saberás que sou um misto.
Saberei que és meta de ciso.

Já conhecemos esta ciência oculta,
É um tornado horizontal.
Que nos leva não sei bem onde,
Perdendo forma adulta,
Sem bem, nem mal.

Espreitei o decote,
Provei os lábios,
Entrei na dança,
Demos o mote,
Seremos sábios,
Vida que não cansa.

E tudo acaba bem,
Só que nada acaba.

Seremos mais e melhores.
Um complexo inundar de ser,
Do teu inteiro universo de cores,
Tornas-me imortal, sem querer!

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