Era uma vez um cavaleiro que não o sabia ser.
Um cavaleiro cheio de receios do mundo.
Um cavaleiro para "inglês ver".
Com medo de moinhos de vento,
De montes alados,
Receando vida sem tento,
O presente, os futuros, os passados.
Mas perdeu o seu cavalo.
Pôs os pés no chão
A vida deu-lhe um estalo,
Deixou-o numa estrada em contra-mão.
E sucumbiu.
Partiu.
Subjugou-se às chuvas do Inverno,
Chegou a cheirar o inferno,
Mas renasceu.
Tomou o lugar que era seu.
Descomungou-se da lama,
Olhou a chuva e o Sol de frente.
Reconheceu o quê e quem ama.
Com uma serra a passar-lhe rente.
Registou-se como cavaleiro,
No registo do seu saber,
Cravou o coração no inteiro
futuro sabendo desconhecer.
Sem cavalo e com os pés no chão,
Sabe que a lama não mais o matará.
Que no futuro não tem mão,
Sendo ele quem o criará.
Um cavaleiro é-o de verdade,
Guerreiro invencível,
Procura vencer a tenacidade
Do que sentira impossível.
Guerreiro invencível,
Não porque sempre vença,
Mas porque enfrenta o temível,
Sabendo que a vida não morre para quem pensa.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Ninguém te Mandou Cortar a Minha Calma
Tens a tarefa incontestável de me provocar.
Apontas-te a mim,
Tens a tarefa ingrata de me encontrar.
Nisto é assim.
Ninguém te mandou cortar a minha calma,
Nem a minha pausada vida linear.
Ninguém te mandou entrar na minha alma,
Nem nos meus sonhos a recriar.
Descobrirás que sou mais do que isto.
Descobrirei que és aquilo que preciso.
Saberás que sou um misto.
Saberei que és meta de ciso.
Já conhecemos esta ciência oculta,
É um tornado horizontal.
Que nos leva não sei bem onde,
Perdendo forma adulta,
Sem bem, nem mal.
Espreitei o decote,
Provei os lábios,
Entrei na dança,
Demos o mote,
Seremos sábios,
Vida que não cansa.
E tudo acaba bem,
Só que nada acaba.
Seremos mais e melhores.
Um complexo inundar de ser,
Do teu inteiro universo de cores,
Tornas-me imortal, sem querer!
Apontas-te a mim,
Tens a tarefa ingrata de me encontrar.
Nisto é assim.
Ninguém te mandou cortar a minha calma,
Nem a minha pausada vida linear.
Ninguém te mandou entrar na minha alma,
Nem nos meus sonhos a recriar.
Descobrirás que sou mais do que isto.
Descobrirei que és aquilo que preciso.
Saberás que sou um misto.
Saberei que és meta de ciso.
Já conhecemos esta ciência oculta,
É um tornado horizontal.
Que nos leva não sei bem onde,
Perdendo forma adulta,
Sem bem, nem mal.
Espreitei o decote,
Provei os lábios,
Entrei na dança,
Demos o mote,
Seremos sábios,
Vida que não cansa.
E tudo acaba bem,
Só que nada acaba.
Seremos mais e melhores.
Um complexo inundar de ser,
Do teu inteiro universo de cores,
Tornas-me imortal, sem querer!
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