Já não és o inconsciente de outrora,
O incontinente verbal,
O triturador de falhas que chora.
És um crítico intelectual
Do teu próprio espaço.
Um espectador magistral
De tudo aquilo que faço.
Continuas a ter a noção,
De que o tempo chega depois
Do toque da sua mão.
Continuas a saber
Que chegas antes do acontecer.
Continuas a saber
Quando deves fazer por merecer.
Mas outrora foste ensinado,
Que o mundo sentido assusta.
Que é errado,
Mais que custa.
Portanto,
Aquilo que é não pode parecer ser.
Aquilo que nasce, não deve aparecer.
Aquilo em que te soltas,
Terá de dar outras voltas.
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