Por partes, seguirei.
Sou governado pela minha imperfeição.
Cometendo o mesmo erro, eu sei.
Um erro que me incomoda,
Num acto da razão absoluta,
Meu dizer é moda,
Uma teimosia puta.
Mas paremos para reflectir:
Não é o erro passado,
Do amigo cansado de corrigir,
Que nos dá alvará redobrado,
Para respeitar ou dormir,
Para o certo ou o errado.
Daqui segue-se em aviso merecido:
De modo algum servirei mais indiferenças,
Se se emprenha pelo ouvido.
Pois em consciência se encontra a razão:
De que o prazer se torna vício,
Quando largamos o respeito e a situação,
Por esse mero artificio.
Vulgar nos tornamos,
Quando o real deixamos,
Para nos embebedarmos,
Para nos ausentarmos.
Criaram esta relação em anexo.
Como se não sendo central,
Nem desse vosso mundo convexo,
Pudessem largar sem racional.
Eis a novidade:
Deixa de ser funcional.
Mesmo sem maldade forçada,
A indiferença mostrada, passa a ser meu racional.
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